20/07/2010

Comunicação, Crise e Globalização

Quando pensamos em crise organizacional logo nos ocorre o desejo de evitá-la. Isso porque todas as empresas estão vulneráveis a crises. A diferença entre elas é que algumas se preparam para a possibilidade desse momento, e outras não; permitindo assim que boatos e acontecimentos desenvolvam uma imagem negativa da empresa. Segundo Alexandre Caldini:

"No primeiro estágio da crise, acontece a simplificação do boato. Uma grande história resumida. No segundo estágio ocorre o exagero. Os detalhes mais agudos são aumentados e a história ganha dramaticidade. No terceiro estágio, a opinião pública interpreta o boato de acordo com a sua visão de mundo, com os seus valores. Nesse momento, se não se gerenciou a crise, os efeitos podem ser devastadores."

Ao falarmos em efeitos devastadores devemos nos recordar que com o advento da internet e a globalização as informações atravessam o mundo em questão de segundos. Fenômeno nada colaborador quando dissemina algo negativo sobre as organizações.

Para Mário Rosa, "as crises só existem porque vivemos num mundo tão interligado que um problema que, em princípio, diria respeito apenas a uma empresa ou a uma comunidade distante pode adquirir imediatamente uma dimensão muito maior"

Sendo assim, a crise deve ser bem gerenciada para evitar que não sejam alastradas informações que agravem ainda mais a situação que a empresa enfrenta.

Passos que ajudam na boa condução de uma crise é possuir canal de comunicação sempre disposto a atender e informar os públicos estratégicos (colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores, sociedade e governo), formação de um comitê de crise que deve estar sempre a par dos acontecimentos e elaborando planos para evitar que a crise se desenvolva; também é importante a presença de um porta-voz, aquele que leva com consistência e credibilidade as informações a publico.






Nenhum comentário:

Postar um comentário