21/05/2010

Para ensinar é preciso, antes, aprender

Para que a comunicação interna possa exercer seu papel de suporte ao comitê do gerenciamento de crise, treine com eficiência os colaboradores, trabalhe em parceria na divulgação das informações sendo reconhecida como fonte de credibilidade durante a resolução do problema, é preciso que antes de tudo os líderes, gerentes e até mesmo o presidente desta organização estejam preparados para resolver os problemas.

Só assim eles servirão como apoio aos demais funcionários, demonstrando foco, agilidade, mas ao mesmo tempo calma. A postura que essas pessoas assumirem será também assumida pela organização; se o próprio presidente se apresenta de forma ansiosa, falando com nervosismo, sem informações precisas, sem saber ao certo que ações tomar quando uma crise acontece, como podemos exigir uma postura diferente dos funcionários?

Nemércio Nogueira, diretor de assuntos institucionais da Alcoa América Latina, ministra workshops para empresas como treinamento para executivos e diretoria em situações de crise, autor de Media Training e outros livros sobre Relações Públicas, escreveu uma matéria para o site “Gestão e Carreira” abordando o assunto. É preciso tomar, segundo ele, uma série de ações antes do surgimento do problema. Elaborar um documento formal com a participação de todos os setores da empresa que descreva as condutas que devem ser assumidas durante uma crise (das mais diferentes origens), além de conter as informações (nome, ramal, celular, e-mail) dos diretores é o básico.

Muitas vezes essas ações de administração de crise naufragam porque são necessariamente planejadas e executadas não por computadores ou robôs e sim por pessoas. Com todas as emoções, preocupações, temores, ímpetos e tensões que as caracterizam. São executivos empresariais cujo forte é a produção, as finanças, o marketing, ou o direito – não necessariamente a administração de crises, sob intensa pressão psicológica e física – e que, além de gerir a estratégia e executar as ações emergenciais que essa gestão demanda, precisam, ao mesmo tempo, continuar a tocar seu trabalho rotineiro. Muito poucos estão preparados ou sequer têm perfil para isso.”


O diferencial está na organização que busca treinar esse comitê, garantindo uma unidade não só na sua formação, mas também no discurso que eles assumirão, alinhando seus princípios aos da empresa por meio do envolvimento das áreas, inclusive na resolução de assuntos específicos.

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