Em meio a uma crise dar uma má noticia pode gerar certo desconforto à empresa. É um tipo de noticia que toda organização tenta evitar, uma vez que confirma um erro ou problema gerado pela empresa.
A dificuldade que esta demora de revelar a verdade para o público interno proporciona uma baixa taxa de assertividade nos casos de crise, gerando desconfiança.
Uma empresa que encobre a verdade para os próprios colaboradores pode fazer com que a crise torne-se maior e aumente a radio-peão, disseminando, desta forma, a informação erroneamente dentro da organização.
Estas situações podem ser amenizadas caso a organização haja de forma transparente desde o inicio, dizendo toda a verdade e discutindo todos os problemas e soluções que estão sendo adotadas para o caso. Segundo Mario Rosa no livro A era do escândalo, “A melhor maneira de cortar pela raiz o mal dos boatos e dar periodicamente a versão oficial”.
As más notícias existem e devem ser comunicadas de maneira transparente e objetiva, mesmo que isto represente um desafio para a gestão. Somente desta forma a organização conseguirá administrar melhor as proporções de uma crise no ambiente interno da empresa.

Indicação de Leitura
O esforço de empresas e pessoas para recuperar a reputação depois de ir ao fundo do poço é a definição dada ao livro pela Revista VEJA . Essa coletânea apresenta dez casos reais de empresas e até mesmo pessoas que já tinham conquistado uma boa reputação, mas de repente se viram enfrentando sérias "crises de imagem". Rosa não estudou quaisquer casos de imagens estilhaçadas. Concentrou-se naqueles cujos protagonistas ganharam as páginas dos jornais como ícones da imoralidade, de acordo com a matéria.
Dentre os casos podemos destacar o acidente da TAM, de 1996, e os boatos de que o marido de Glória Pires teria se envolvido com Cléo, filha de Glória com o cantor Fábio Jr. A principal proposta do livro é convidar as pessoas a refletirem sobre suas ações e, principalmente as consequências.
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